Vanete Almeida gostava de se definir como mulher negra e sertaneja. Viveu na comunidade de Jatiúca, no semiárido pernambucano. Seu trabalho como educadora teve início na década de 1980, quando saía de casa de madrugada e percorria 30 quilômetros de carona em caminhões com um único objetivo: conscientizar as trabalhadoras rurais de seus direitos, quebrando séculos de machismo e repressão. Faleceu em 2012, deixando uma história de vida dedicada às causas sociais. Em 2009 foi agraciada com o prêmio TRIP Transformador Social.